Pesquisar no site


Contato

Rodrigo Pereira
Mogi das Cruzes São Paulo

Atendimento: de Segunda a Sexta das 8:30 hs às 18:00 hs

****SOMENTE NESSES HORÁRIOS****

11 4726-9864

E-mail: corinthiansrodrigo@hotmail.com

História do Sport Club Corinthians Paulista

16/08/2009 22:03

História do Sport Club Corinthians Paulista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Em 24 de julho, o Conselho Deliberativo corintiano votou de forma unânime pelo fim do acordo com a MSI, que deveria durar até 1º de dezembro de 2014. Na semana seguinte o presidente Alberto Dualib e seu vice Nesi Cury pediram afastamento da presidência por 60 dias, antes da assembléia do dia 7 de agosto que viria a decidir o afastamento por tempo indeterminado de ambos. Com isso, um dos vice-presidentes, Clodomil Orsi, assumiu interinamente a presidência corintiana. [45] No final do mês seguinte, Paulo César Carpeggiani deixou o cargo de técnico do Corinthians [46].

O cargo foi assumido por José Augusto, [47] treinador nas categorias de base corintianas. Zé Augusto comandou a equipe no Brasileirão até a derrota contra o Palmeiras[48], em setembro, quando foi substituído por Nelsinho Baptista.[49] Ainda nesse mês, Alberto Dualib renunciou definitivamente à presidência do Corinthians, após sofrer pressão da diretoria para deixar o cargo ao ser acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.[50] Após isso, foi aberto o processo para novas eleições, realizadas em 9 de outubro. A vitória foi de Andrés Sanchez, ex-aliado de Dualib e da MSI. [51]

Durante as últimas 9 rodadas do Brasileiro de 2007, o Corinthians esteve ameaçado pelo descenso à Série B. Com o fim do Campeonato, em 2 de dezembro de 2007, mesmo empatando com o Grêmio, o clube terminou a competição na 17ª colocação, sendo rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. [52][53] Em contraste, a equipe Sub-17 conseguiu seu terceiro título do Campeonato Paulista[54], completando uma série de 56 partidas sem derrota [55].

História

1910: fundação

Em 1910 o futebol no Brasil era um esporte elitizado. Os principais clubes eram formados por pessoas que integravam as classes mais altas. Entre eles estavam o Paulistano, o São Paulo Athletic (não confundir com o São Paulo FC), a AA das Palmeiras (que não tem relação com a atual SE Palmeiras) ou o São Bento. Enquanto isso, os integrantes das classes sociais mais pobres somente praticavam o futebol nos chamados times de várzea, formados pelos próprios. [1]

No dia 1 de setembro de 1910, por volta das 20h30, um grupo de operários, mais precisamente Joaquim Ambrósio e Antônio Pereira (pintores de parede), Rafael Perrone (sapateiro), Anselmo Correia (motorista) e Carlos Silva (trabalhador braçal) esperavam o bonde para voltar para casa na esquina da Rua dos Italianos com a Rua José Paulino no bairro do Bom Retiro. À luz de um lampião, esses trabalhadores tiveram a idéia de criar uma equipe de futebol. Nascia o Sport Club Corinthians Paulista. [2]

O clube só receberia esse nome nas reuniões que se seguiram a data oficial de fundação, realizadas na casa do alfaiate Miguel Bataglia, futuro primeiro presidente do clube. Nessa época passava por São Paulo para fazer amistosos o time inglês Corinthian Casuals, que jogara sua primeira partida na capital paulista no dia 31 de agosto, contra a AA das Palmeiras, vencendo por 5 a 0. O clube já havia jogado outras três partidas no Rio de Janeiro, saindo vitorioso em todas. Joaquim Ambrósio, inspirado nesse time, sugeriu o nome 'Corinthians', que em votação contra as outras sugestões, Santos Dumont e Carlos Gomes, foi o escolhido. [3]

O Corinthians a principio era formado por aqueles operários e outros oito amigos. A equipe jogou em seus primeiros anos com uma camisa creme com os punhos pretos, semelhante a do Corinthians inglês. O creme, ao desbotar com as lavagens, foi substituído pelo branco. Desde então, a camisa branca é utilizada como parte do uniforme principal. [4]

1911 - 1930

Três anos após a sua fundação, em 1913, uma divisão entre os clubes que disputavam o Campeonato Paulista de Futebol gerou os torneios da APEA e da Liga Paulista de Futebol. [5] Neste último se encontravam apenas três clubes: Americano, Germânia e Internacional, o que os fez ser conhecidos como os 'Três Mosqueteiros'. Mais tarde, o Corinthians integra-se à Liga, juntando-se aos demais mosqueteiros e tornando-se um d'Artagnan. A partir disso o mosqueteiro se tornou a mascote do clube. Para a origem da mascote, existe também outra versão: o jornalista Tomás Mazzoni teria dito, depois de uma vitória do Corinthians sobre o Barracas, que o clube paulistano demonstrara na partida "fibra de mosqueteiro", e assim o apelido teria ficado. [6] Nesse mesmo ano foi criado o escudo. A princípio era apenas um "C" e um "P" maiúsculos, de Corinthians Paulista.

Em 1914, com apenas quatro anos de fundação, o Corinthians conquistou seu primeiro título, ao vencer o Campeonato Paulista de forma invicta [7]. A equipe corintiana que conquistou essa competição era formada por Sebastião, Fúlvio, Casimiro II, Police, Bianco, César, Américo, Peres, Amílcar, Aparício, Neco, entre outros. Em 1917, após as primeiras duas mudanças no escudo, este ganha um formato redondo, utilizado até a atualidade. [8]

Dois anos depois o clube conquistou seu primeiro título internacional, o Campeonato Sul-Americano, e no mesmo ano o primeiro Torneio Início Paulista da história, promovido pela AA das Palmeiras. Em 1920 o escudo sofreu sua mudança mais drástica, recebendo no círculo o nome do clube e o ano de fundação além da Bandeira de São Paulo no centro. [9]

Com a conquista do estadual de 1922, o clube recebeu a Taça do Centenário da Independência do Brasil. No ano seguinte, foi inaugurado o Estádio Alfredo Schürig, conhecido popularmente como Fazendinha. A partida inaugural aconteceu entre Corinthians e Sírio, no dia 25 de janeiro, e terminou com a vitória da equipe corintiana. Cinco anos depois foi inaugurado o Parque São Jorge.

1931 - 1954

Em 1933 o remo foi incorporado entre as modalidades esportivas do clube. Em decorrência disso, o escudo recebeu dois remos vermelhos e uma âncora da mesma cor, além da transformação do círculo em uma bóia [11]. Novas mudanças no escudo só voltariam a acontecer muitos anos depois, alterando somente a textura das cores dando-lhe um efeito tridimensional.

Após estar vários anos sem conquistar títulos, o futebol voltaria a vencer o estadual em 1937, 1938 e 1939, conseguindo pela terceira vez três títulos estaduais consecutivos. Esse fato ficou conhecido popularmente como o 'Tri do tri' [12]. Mas a década de 1940 acabaria sendo de poucos títulos, já que o clube venceria uma competição em 1941 e só voltaria a ser campeão nove anos depois. Foi uma época em que o time corintiano era conhecido como 'faz-me rir'.

Em 1950, ano da disputa da Copa do Mundo de futebol no Brasil, a equipe foi campeã pela primeira vez do Torneio Rio-São Paulo, competição disputada entre as principais equipes dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1951, no Campeonato Paulista, a linha de frente composta por Carbone, Cláudio, Luisinho, Baltasar e Mário marcou 103 gols em 28 partidas. Com esse desempenho, a equipe conquistou o título, além de ter Carbone como maior marcador da competição, com 30 gols. [14] O clube venceria também o título paulista de 1952.

Em 1953, num torneio realizado na Venezuela, o Corinthians conquistou sua primeira competição envolvendo equipes de diferentes continentes, a Pequena Taça do Mundo. Na ocasião, o Corinthians, substituindo o Vasco da Gama, foi a Caracas, capital venezuelana, e conseguiu seis vitórias consecutivas, contra as equipes da AS Roma, do FC Barcelona e da Seleção de Caracas. Também em 1953 conquistou novamente o Torneio Rio-São Paulo. Em 1954 o Corinthians recebeu a Taça do IV Centenário de São Paulo ao conquistar o campeonato estadual. No mesmo ano, alcançaria o bicampeonato do Torneio Rio-São Paulo. [15]

1955 - 1977

Entre 1955 e 1977, o futebol do clube somente conquistou uma competição dentro do país: o Torneio Rio-São Paulo de 1966 (dividido com Botafogo, Santos e Vasco, em virtude da Copa do Mundo na Inglaterra; os quatro times eram semifinalistas, porém a Copa tornou impossível o término da disputa). Nesse período, os seguidores do Corinthians receberam o apelido 'Fiel Torcida'. Também nesse período, o Santos FC, de Pelé, conseguiu estabelecer a marca de onze anos sem ser vencido pelo Corinthians por campeonatos paulistas. [16]

Ainda que nessa época o futebol não conquistasse títulos, os demais esportes praticados no clube conseguiram várias de suas maiores conquistas, principalmente a partir da construção do Ginásio poliesportivo no Parque São Jorge na metade da década de 1960.

Na Natação, foi alcançada a maior quantidade de títulos: três conquistas do Troféu Brasil de Natação (1964, 1965 e 1966) e o hexa-campeonato estadual [17] na mesma década de 1960; no Basquete, três títulos nacionais, em 1965, 1966 e 1969; no Futsal, outro título nacional: a Taça Brasil de Futsal em 1974; no Handebol, vitórias tanto no Feminino (três estaduais, em 1972, 1976 e 1977) como no Masculino (dois estaduais, em 1975 e 1976). Finalmente, o remo alcançou três conquistas do Troféu Bandeirantes, maior galardão do remo paulista [18].

Enquanto isso, o futebol conseguia vencer algumas competições fora do Brasil, como o Torneio de Torino (1966 e 1969), o Torneio Costa do Sol (1969) e o Torneio Internacional de Nova Iorque (1969). Porém, todas eram competições amistosas.

Em 1971 começou a ser disputado o Campeonato Brasileiro. O Corinthians conseguiria, nas duas primeiras edições, o 4º lugar. Nos dois anos seguintes suas campanhas não tiveram tal nível, melhorando em 1975 quando o clube alcançou a 6ª colocação, porém em 1976 o clube conseguiria sua melhor colocação até então, alcançando o 2º lugar.

Nas semi-finais de 1976, o Corinthians enfrentou o Fluminense. No dia 5 de dezembro, se disputaria, no Estádio do Maracanã (no Rio de Janeiro) a segunda partida dessa fase da competição. A equipe 'mandante' era o Fluminense, já que a primeira partida foi disputada em São Paulo. Porém, os corintianos, apoiados por torcedores de outras equipes do Rio de Janeiro, compareceram em grande número, chegando a dividir as localidades do estádio com os seguidores da equipe local. Esse fato ficou conhecido como a Invasão corintiana. [19]. A partida resultou na classificação do Corinthians para a final, onde terminou sendo derrotado pelo SC Internacional de Porto Alegre. [20]

No dia 13 de outubro de 1977, no Estádio do Morumbi, o Corinthians, comandado pelo saudoso técnico Osvaldo Brandão (o mesmo técnico do título de 1954), voltaria a ser Campeão Paulista após mais de duas décadas, ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0 no terceiro jogo da final, com gol de Basílio. [21] Na penúltima partida da final, que ocorreu no dia 9 de outubro, foi estabelecido o recorde de público do Estádio do Morumbi em um jogo de futebol, ao haver 147.032 pessoas presentes na ocasião [22]

1978 - 1990

Após quebrar o 'jejum' de títulos e vencer mais um estadual em 1979, surgiu na década de 1980 um movimento conhecido como democracia corintiana. Foi idealizado pelo diretor de futebol e sociólogo Adílson Monteiro Alves e liderado pelos atletas Sócrates, Wladimir e Casagrande. [23] O movimento passou a discutir questões de interesse da sociedade civil [24] além de opinar dentro do clube sobre, por exemplo, as concentrações [25]. Com a democracia corintiana, o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista de 1982 e 1983.

Nessa época, o futebol do clube não obteve somente conquistas. Em 1981 o clube não conseguiu um bom desempenho no Campeonato Paulista, e como o regulamento do Campeonato Brasileiro determinava que a participação de uma equipe na primeira divisão na